O PAPEL DO NEUROPSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais é o objetivo de qualquer ambiente educativo. É na escola em que a inserção das crianças nos grupos podem ser avaliadas e onde elas podem ser comparados com seus pares, com seu grupo etário e social. Com preparo e sensibilidade, o professor, melhor do que qualquer outro profissional está preparado para detectar problemas cruciais na vida de toda e qualquer criança que por ele passar. Entretanto, o ato de educar e incluir não são atos solitários, eles necessitam de parcerias, de trocas, de profissionais que percebam cada indivíduo nos mais diferentes modos de ser e estar no grupo, enfim uma equipe multidisciplinar.
A inclusão no contexto educativo traz como metáfora um diamante, ele tem diferentes lados; é “multifacetado”. Muitos, ao contemplar um diamante, percebem somente o seu brilho, outros percebem somente sua superfície, alguns voltam seus olhos para a profundidade, mas há aqueles que têm a visão mais ampla, observam as “multifacetas” (brilho, superfície, profundidade, fragilidade e por ai a diante). Isso é um trabalho multidisciplinar, um trabalho de equipe onde cada um na sua especialidade consegue ver focos diferentes dentro de um mesmo contexto e por consequência disso, o brilho final aparece reluzindo o trabalho de todos.
Inclusão é como um diamante. Existem vários ângulos pelos quais se podem perceber o mesmo indivíduo.
Percebendo a importância do psicopedagogo na instituição escolar, mas acompanhando as novas descobertas neurocientíficas, o Centro-Sul Brasileiro de Pesquisa e Extensão – CENSUPEG, apresentando-se como uma das instituições pioneiras no Brasil, quanto a questão das primeiras turmas de Pós em Neuropsicopedagogia, especializam profissionais intitulados Neuropsicopedagogos que dentro da instituição escolar, além de todo aparato preventivo, abarcam conhecimentos que possibilitarão a otimização dos processos de ensino e aprendizagem. Profissionais estes, que junto aos demais, vem contemplar as “multifacetas” dos diversos diamantes presentes no contexto educativo. Nesse sentido, eles vêm somatizar conhecimentos com todos os demais envolvidos no processo educativo, ofertando qualidade na educação e uma aprendizagem comunitária.
DEWEY (1943) já fazia relatos de aprendizagem comunitária, ele preocupava-se com o isolamento escolar da vida comunitária típica e com a rotina natural da aprendizagem na sala de aula, e pregou a utilização do trabalho e das atividades comunitárias como o foco de aprendizagem. Fazendo isso, Dewey exigia que as escolas unissem as crianças e criassem oportunidades para a aprendizagem por meio da ação e de relacionamentos de apoio mútuo. Assim como na sociedade, a escola também necessita ser remodelada para que as pessoas tenham cada vez mais relacionamentos interpessoais, trocas entre os diferentes profissionais, ter uma visão de que se faz necessário profissionais que tenham conhecimentos neurocientíficos, pois a vida está se reciclando, a cada dia novos conhecimentos vem surgindo, a neurociência a cada dia mais vem abrindo seu espaço.
A atuação do neuropsicopedagogo na instituição escolar contribui para que se desenvolvam metodologias que abordam as várias barreiras para aprendizagem apresentadas pelas crianças no ambiente escolar, procurando ligar vários intervenientes deste processo, tais como: pais, professores e colaboradores que juntos almejam uma melhoria significativa no desempenho acadêmico, social e emocional da criança.
http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/06/neuropsicopedagogia-clinica.html


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ResponderExcluirBoa noite, Kamilla. Gostaria de citar seu texto. Como faço? Não encontrei o nome certinho do Blog e não sei se o seu está completo. Por favor, me mande as referências em lima.yna@gmail.com. Obrigada e parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirMuito interessante e bem claro esse texto. Parabéns
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